Sementes de Capim Tanzânia
A cultivar Tanzânia-1 foi coletada na Tanzânia, África. No Brasil foi lançada pela Embrapa, em 1990.
Adaptação:
A cultivar Tanzânia-1, dentre as cultivares de Panicum maximum, é uma das mais exigentes em fóforo (P) e potássio (K), principalmente na fase de implantação. Contudo, para que ocorra o rápido fechamento da vegetação e bom vigor no estabelicimento as doses de nutrientes devem ser baseadas na análise química do solo e com apoio de técnico capacitado para tal.
Resistência:
O capim-tanzânia-1 apresenta maior resistência às cigarrinhas-das-pastagens, especialmente dos gêneros Deois e Notozulia.
Indicação:
É indicada para pastejo contínuo, rotacinado e silagem.
Taxa de semeadura:
No período normal de plantio paras as operações realizadas a lanço recomenda-se de 300 a 350 pontos de VC/ha.
Profundidade de plantio:
A semeadura deve ser feita na profundidade de 2,0 a 5,0 cm, incorporando-se as sementes com grade níveladora ou com semeadora regulada para a profundidade recomendada.
Melhores resultados são obtidos, passando-se rolo após a incorporação, pois se aumenta o contato das mesmas com o solo, o que acelera o processo de intumescimento e germinação das sementes.
Produção:
Avaliação em parcelas sob cortes manuais, o capim-tanzânia-1 apresenntou uma produção de 26 t/ha/ano de matéria seca foliar com 10 a 16% de proteina bruta na matéria seca.
Manejo:
A cv. Tanzânia é uma gramínea cespitosa, que deve ser manejada preferencialemnte sob pastejo rotacionado. Recomenda-se que o pasto seja manejado com altura de entrada de 70-75 cm e altura de saída de 30-35 cm. Aassegurando a manutenção da estrutura do pasto e bons níveis de produção animal.
Altura de entrada e saída para pastejo:
Entrada: 55 cm
Saída: 25 cm
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Sementes de Capim Andropogon
Adaptação:
É indicada para uso em solos ácidos e de baixa fertilidade e requer um precipitação anual acima de 400 mm.
Resistência:
Apresenta resistência ao ataque da cigarrinha das pastagens.
Indicação:
É indicada para pastejo direto e silagem.
Taxa de semeadura:
No período normal de plantio, para operações realizadas a lanço recomenda-se 550 pontos de VC/ha.
Profundidade de plantio:
A semeadura deve ser feita na profundidade de 0,5 a 2,0 cm, passando-se rolo após a semeaduara a lanço, pois se aumenta o contato das mesmas com o solo, o que acelera o processo de intumescimento e germinação das sementes.
Produção:
O Andropogon Gayanus atingiu a produção de 12 ton/ha/ano de matéria seca foliar e composição 4 a 10% de proteína bruta na matéria seca.
Manejo:
O Capim-Andropógon deve ser manejada preferencialmente sob lotação contínua, sempre manejando com altura entre 60 e 80 cm durante o período chuvoso. Contudo, tentando evitar que o inicío da seca esteja alto e com predominância de colmos, o que implicaria em uma reduzida relação folha/colmo.
Sementes de Capim Aruana
Gramínea perene de verão adaptada a região sul do Brasil.
Adaptação:
Adapta-se muito bem a solos leves, friáveis bem drenados e profundos. Exige pluviométrica acima de 800 mm anuais.
Resistência:
Possui boa resitência á seca, ao frio, à cigarrinha das pastagens e média ao sombreamento, porém, não tolera encharcamento em excesso.
Indicação:
Sistemas de produção com ovinos, bovinos de corte e de leite e criação de cavalos.
Tem se apresentado bons resultados na ovinocultura por apresentar características interessantes ao sistema, tais como:
1) Porte médio, atingindo aproximadamente 80 cm de altura;
2) Grande capacidade e rapidez de perfilhamento;
3) Alta produtividade de forragem no invern, com 35 a 40% da produção anual ocorrendo na seca;
4) Arquitetura foliar aberta e ereta, típica das forragens cespitosas, propicia uma maior incidência de radiação solar e maior ventilação dentro do perfil da pastagem;
Taxa de semeadura:
Mesma quantidade exigida pelo Tanzânia-1 e Mombaça.
Profundidade de plantio:
Os melhores resultados são obtidos com o uso de rolo compactador que incorpora essas sementes em torno de 2,0 cm de profundidade e aumenta o cantato das mesmas com o solo, favorecendo a germinação.
Produção:
Pode variar de 18 a 21 toneladas de matéria seca/há/ano com 8 a 10% de proteína bruta na matéria seca.
Manejo:
Após 90 dias de germinação, faz-se o primeiro pastoreio com animais jovens, promovendo um corte até 30 a 40 cm de altura, para favorecer o perfilhamento e fortalecer o sitema radicular. Para um melhor aproveitamento da forragem no verão, recomenda-se que cada piquete seja subdividido com auxilio de cerca elétrica móvel, sendo movimentada em faixas, liberando-se 1/3 da pastagem a cada período de 3 a 5 dias.
Altura de entrada e saída para pastejo:
Entrada: 55 cm
Saída: 25 cm
Sementes de Capim Estilosantes
Stylosanthes capitata e Stylosanthes macrocephala
Adaptação:
O estilosante-campo-grande é recomendado para regiões de clima tropical, com pluviosidade anual mínima de 700 mm e máxima de 1.800mm, não se adaptando a locais sujeitos à ocorrência de geadas frequentes ou com umidade do ar e temperaturas altas o ano todo.
Resistência:
Apresenta elevado grau de resistÊncia à antracnose, principalmente doenças que afeta o gênero Stylosanthes no Brasil.
Indicação:
Consorciação com pastagem, fenação e adubação verde.
Taxa de semeadura:
No período normal de plantio paras as operações realizadas em consórcios com gramíneas, a taxa de semeadura da leguminosa deve ser de 2 a 3,5 kg/ha de sementes puras viáveis (SPV), o que corresponde a 3 a 5 kg/ha de sementes com valor cultural igual ou superior a 72%.
Profundidade de plantio:
A semeadura deve ser feita na profundidade de 1,0 a 3,0 cm, passando-se o rolo após a semeaduara a lanço, pois se aumenta o contato das mesmas com o solo, o que acelera o processo de intumescimento e germinação das sementes.
Produção:
O potencial de produção anual do estilosante-campo-grande solteiro é de 8 a 14 t/ha de matéria seca e de 300 a 700 kg/ha de sementes com casca e com composição de 15 a 17% de proteína bruta.
Manejo:
O critério para início do pastejo é a tendência da gramínea ao acamamento ou ao sombreamento acentuado da leguminosa. Áreas já estabelecidas com gramínea, deve-se iniciar o pastejo de 30 a 40 dias após a introdução leguminosa e de 40 a 50 dias após o plantio de pastagens novas. Gramíneas menos agressivas ou com baixa densidade de plantas, o primeiro pastejo pode ser prorrogado. Essa variação no prazo de início do pastejo se deve à espécie e cultivar da gramínea, fertilidade so solo, temperatura e umidade no período.
Sementes de Capim Massai
A cultivar Massai é um híbrido espontâneo coletado na Tanzânia.
Adaptação:
A cv. Massai, a exemplo de outras cultivares da espécie P. maximum, requer níveis médio a alto de fertilidade do solo na implantação, mas é a menos exigente em adubação de manutenção e persiste maior tempo em baixa fertilidade com boa produção sob pastejo. É entre as cultivares de P. maximim a mais tolerante ao alumínio do solo. A quantidade de corretivos e adubos deve basear-se na análise de solos.
Resistência:
A cultivar Massai apresentou maior resistência à cigarrinha-da-pastagem do gênero Notozuliaentreriana.
Indicação:
Pastejo rotacionado, que possibilita melhor controle do pasto e facilidade de menejo. Tem sua utilização empegada com sucesso na fenação, em razão da sua alta relação folha/colmo, e para uso em sistema silvipastoris. Além disso, também é uma forrageira recomendada para pastejo por equinos.
Taxa de semeadura:
No período normal de plantio paras as operações realizadas a lanço recomenda-se de 300 a 350 pontos de VC/ha. A partir de fevereiro deve-se aumentar para 450 pontos de VC/ha. No caso de mistura com outras espécies, fazer uma proporção em torno 50% de cada uma.
Profundidade de plantio:
A semeadura deve ser feita na profundidade de 2,0 cm, incorporando-se as sementes com grade níveladora ou com semeadora regulada para a profundidade recomendada.
Melhores resultados são obtidos, passando-se rolo após a incorporação, pois se aumenta o contato das mesmas com o solo, o que acelera o processo de intumescimento e germinação das sementes.
Produção:
A cv. Massai apresentou uma produção de matéria seca de folhas em parcelas (15,6 t/ha), semelhante à cv. Colonião (14,3 t/ha), apesar do porte de apenas 60 cm de altura, em contraste com os 150 cm do Colonião, nas mesmas condições. A cv. Massai apresentou concentração de proteína bruta nas folhas (12,5%) e colmos (8,5%) semelhante à cv. Tanzaânia-1.
Manejo:
O primeiro pastejo deve ser realizado no período entre 60 a 100 dias após o plantio, estimulando o perfilhamento mais intenso das plantas. Contudo, diminuindo a concorrência entre plantas e, principalmente, eliminar a maior parte das gemas apicais.
Altura de entrada e saída para pastejo:
Entrada: 55 cm
Saída: 25 cm
Sementes de Capim Mombaça
O capim-mombaça (P.maximum) é originário da Tanzânia, África e foi lançado no Brasil pela Embrapa, em 1993, num trabalho conjuto com outras instituições.
Adaptação:
A cv. Mombaça, a exemplo de outras cultivares da espécie P. maximum são bastante exigente em fertilidade do solo, para que tenha seu pleno desenvolvimento recomenda-se o uso em regiões de solos com boa drenagem, com precipitação anual mínima de 800 mm bem distribuídos.
Resistência:
Apresenta boa resistência à cigarrinha-das-pastagens e possui resistência mediana ao carvão nas inflorescências.
Indicação:
Não se indica para sistema de pastejo contínuo devido a maior dificuldade de manejo quando empregado com outras cultivares, tendo melhor aproveitamento quando empregado em sistemas rotacionados. Pelo alto potencial produtivo é uma opção para utilização sob irrigação, produção de ensilagem e também para sistemas silvipastoris.
Taxa de semeadura:
No período normal de plantio paras as operações realizadas a lanço recomenda-se de 300 a 350 pontos de VC/ha.
Profundidade de plantio:
A semeadura deve ser feita na profundidade de 2,0 cm, incorporando-se as sementes com grade níveladora ou com semeadora regulada para a profundidade recomendada.
Melhores resultados são obtidos, passando-se rolo após a incorporação, pois se aumenta o contato das mesmas com o solo, o que acelera o processo de intumescimento e germinação das sementes.
Produção:
A cultivar Mombaça produz 33 t de matéria seca foliar/ha/ano com 13,4% de proteína bruta.
Manejo:
O manejo de estabelecimento consiste em realizar, no período entre 60 e 100 dias após a germinação, o pastejo da área em formação, utilizando alta lotação animal por curto espaço de tempo com a finalidade de diminuir a competição entre plantas e, principalmente, eliminar a maior parte das gemas apicais, provocando assim um perfilhamento mais intenso das plantas, proporcionando uma cobertura do solo melhor e mais rápida.
Altura de entrada e saída para pastejo:
Entrada: 90 cm
Saída: 45 cm
Sementes de Capim Tanzânia
A cultivar Tanzânia-1 foi coletada na Tanzânia, África. No Brasil foi lançada pela Embrapa, em 1990.
Adaptação:
A cultivar Tanzânia-1, dentre as cultivares de Panicum maximum, é uma das mais exigentes em fóforo (P) e potássio (K), principalmente na fase de implantação. Contudo, para que ocorra o rápido fechamento da vegetação e bom vigor no estabelicimento as doses de nutrientes devem ser baseadas na análise química do solo e com apoio de técnico capacitado para tal.
Resistência:
O capim-tanzânia-1 apresenta maior resistência às cigarrinhas-das-pastagens, especialmente dos gêneros Deois e Notozulia.
Indicação:
É indicada para pastejo contínuo, rotacinado e silagem.
Taxa de semeadura:
No período normal de plantio paras as operações realizadas a lanço recomenda-se de 300 a 350 pontos de VC/ha.
Profundidade de plantio:
A semeadura deve ser feita na profundidade de 2,0 a 5,0 cm, incorporando-se as sementes com grade níveladora ou com semeadora regulada para a profundidade recomendada.
Melhores resultados são obtidos, passando-se rolo após a incorporação, pois se aumenta o contato das mesmas com o solo, o que acelera o processo de intumescimento e germinação das sementes.
Produção:
Avaliação em parcelas sob cortes manuais, o capim-tanzânia-1 apresenntou uma produção de 26 t/ha/ano de matéria seca foliar com 10 a 16% de proteina bruta na matéria seca.
Manejo:
A cv. Tanzânia é uma gramínea cespitosa, que deve ser manejada preferencialemnte sob pastejo rotacionado. Recomenda-se que o pasto seja manejado com altura de entrada de 70-75 cm e altura de saída de 30-35 cm. Aassegurando a manutenção da estrutura do pasto e bons níveis de produção animal.
Altura de entrada e saída para pastejo:
Entrada: 55 cm
Saída: 25 cm